Sinopse
Uma ilha deserta plena de sol, vegetação luxuriante e mar cristalino é um cenário de sonho. Ou talvez não… Anna Emerson decide quebrar a sua rotina e deixar Chicago para dar aulas numa ilha tropical. Por seu lado, T. J. Callahan só quer voltar a ter uma vida normal após a sua luta contra o cancro. Mas os pais empurram-no para umas férias num destino exótico. Anna e T. J. estão a sobrevoar as ilhas das Maldivas a bordo de um pequeno avião quando o impensável acontece: o aparelho despenha-se no mar infestado de tubarões. Conseguem chegar a uma ilha deserta. Sãos e salvos, festejam e aguardam, convictos de que serão encontrados em breve. Ao início, preocupam-se apenas com a sobrevivência imediata e imaginam como será contar tamanha aventura aos amigos. Nunca a citadina Anna se imaginou a caçar para comer. T. J. dá por si a lutar com um tubarão e a ser acolhido por simpáticos golfinhos. Os dois jovens descobrem-se timidamente e exploram a ilha. Mas à medida que os dias se transformam em semanas, e depois em meses, as hipóteses de serem salvos são cada vez menores. Ambos têm sonhos por cumprir e vidas por retomar, e é cada vez mais difícil evitar a grande questão: conseguirão um dia sair daquela ilha?
Opinião
Se há premissa de uma história que me cativa são pessoas perdidas em ilhas. Fascina-me a ideia de subitamente o ser humano se ver privado de todas as comodidades do mundo atual e de ser levado ao limite em prol da sua sobrevivência.
Não que desejasse propriamente ver-me nessa situação, note-se. Assim que li a sinopse deste livro e algumas opiniões, decidi que ia lê-lo mais cedo ou mais tarde. Calhou ser mais cedo.
Nesta magnifica história a autora coloca-nos uma narrativa envolvente que é impossível parar de ler. O enlace começa por um tema que é bastante conhecido da actualidade, o cancro. TG é um rapaz de 16 anos que esteve no período escolar com cancro, e agora nas férias de verão, os seus pais decidiram contratar uma explicadora, que fosse com eles de férias, para que TG acompanhe a matéria que perdeu ao longo do ano.
As circunstâncias ditam que os dois façam a viagem sozinhos e já nas Maldivas o hidroavião em que seguiam despenha-se no meio do mar. Por sorte conseguem chegar a uma ilha deserta, onde têm que começar de nova, aprender a viver de novo.
Sob a perspetiva dos dois protagonistas, em capítulos intercalados, vamos acompanhando a equipa que os dois formam para fazer face às suas necessidades básicas e aos perigos que da natureza. E, apesar da diferença de idades, os sentimentos que surgem entre os dois.
Esta é uma narrativa simples e direta, onde a autora leva-nos a questionar o que faríamos se fossemos nós a cair daquele hidroavião.
Experimentem não se irão arrepender!